terça-feira, 31 de março de 2009

FISIOLOGIA REPRODUTIVA DA ÉGUA


A estacionalidade dos acasalamentos, na maioria das espécies, é dependente da duração da gestação1. Nos eqüinos, com gestação próxima a um ano, a cobertura e o nascimento dos potros acontecem na primavera e no verão.Embora exista uma estreita relação entre o aumento da duração da luminosidade diária, durante os meses de primavera e verão, e uma proporcional ativação dos mecanismos envolvidos na atividade reprodutiva, em diferentes latitudes, a condição nutricional das fêmeas tem uma importante participação na manifestação e regularidade dos ciclos estrais.Durante o inverno, 70 a 80% das éguas poliéstricas estacionais permanecem em anestro e tornam-se poliéstricas verdadeiras, durante a estação reprodutiva fisiológica.FotoperiodoDemonstrou-se que a duração de horas luz/ dia pode afetar a reprodução dos mamíferos; fotoperíodos longos estimulam e fotoperíodos curtos inibem o tamanho testicular, a espermatogênese e a ocorrência de estro nas espécies que se acasalam na primavera e no verão.Condições de estresse e administração de corticosteróides diminuem ou bloqueiam o comportamento estral e a ovulação.Elevadas concentrações de cortisol inibem, também, a produção ovariana de estrógenos necessária para a manifestação de cio, crescimento folicular e maturação do oócito.As éguas passam por dois períodos denominados transicionais, de primavera e outono, caracterizados por alterações endócrino- funcionais que influenciam o estabelecimento da regularidade dos ciclos estrais e a passagem para o período de anestro, respectivamente.Inicia quando acontece a primeira ovulação após o período transicional da primavera, quando os estoques hipofisiários de LH encontram-se em níveis adequados. As éguas passam a ciclar regularmente.(postado por Luis Eduardo D. Demeis)

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