quarta-feira, 1 de abril de 2009

Breve comentário sobre fotoperíodo em égua



O assunto que irei abordar a seguir, trata a respeito de alguns conhecimentos sobre reprodução de éguas nos quais foram adquiridos em algumas aulas de reprodução e mais alguns máterias ciêntificos. Sendo assim, para maiores conhecimentos recomendo que leiam alguns dos artigos postados no blog.

No que diz respeito a fotoperíodo, o ciclo reprodutivo da égua também sofre modificações, pois a liberação de GnRH está associada com dias longos.
Este sinal ambiental é traduzido para um sinal endócrino na glândula pineal que secreta melatonina durante a fase de escuridão. Na égua, dias curtos são associados à queda na secreção de gonadotrofinas e conseqüente diminuição na atividade ovariana. O mecanismo no qual gonadotrofinas e a secreção do GnRH diminuem durante o período de transição outonal e anestro não é totalmente entendido em éguas (DAELS, 2006). Isso explica o porque de alguns criadores usar refletores (luz) em determinados locais onde as éguas ficam para tentar melhorar a ciclicidade desses animais.
O período de transição vernal na égua, ou seja, a transição entre o anestro e período de ciclos estrais regulares, ocorre pelo efeito do aumento do fotoperíodo (fotofase e escotofase) na primavera e verão. Em 1990, GINTHER demonstrou que nesta fase ocorrem ondas rítmicas de crescimento folicular até que algum folículo se torne dominante, préovulatório e ocorra a ovulação.

Sendo assim, diferente dos ovinos, a égua necessita de dias mais longos para que apresente uma boa atividade ovarina, ciclicidade, etc.


Eric F. Duarte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário